A Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork é o tipo de arte em que o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra.
Ela surgiu em finais da década de 1960, em parte como consequência de uma insatisfação crescente em face da deliberada monotonia cultural pelas formas simples do minimalismo, em parte como expressão de um desencanto relativo à sofisticada técnologia da cultura industrial, bem como ao aumento do interesse às questões ligadas à ecologia. O conceito estabeleceu-se numa exposição organizada na Dwan Gallery, Nova York, em 1968, e na exposição Earth Art, promovida pela Universidade de Cornell, em 1969.
É um tipo de arte que, por suas características, não é possível expor em museus ou galerias (a não ser por meio de fotografias). Devido às muitas dificuldades de se colocar em prática os esquemas de land art, suas obras muitas vezes não vão além do estágio de projeto. Assim, a afinidade com a arte conceitual é mais do que apenas aparente.
Dentre as obras de land art que foram efetivamente realizadas, a mais conhecida talvez seja a Plataforma Espiral (Spiral Jetty), de Robert Smithson (1970), construída no Grande Lago Salgado, em Utah, nos Estados Unidos.
Linha histórica
1967: Long produz sua primeira obra criada enquanto caminhava. Trata-se de um caminho fotografada num descampado inglês, e recebeu o título de Uma linha feita caminhando.
1967: Dibbets desiste da pintura em favor da land art e da fotografia.
1970: Smithson transforma uma área industrial abandonada na obra de arte Spiral Jetty.
1971: Alice Aycock (nascida em 1946) cria Areia/Hélices; sua obra de quatro hélices industriais cobertas de areia sugere uma interação artificial dos elementos da natureza.
1976: Karavan representa Israel na Bienal de Veneza, com sua obra Meio ambiente para a paz.
1977: De Maria cria o Campo de raios no Novo México. Trata-se de uma rede de 400 postes de aço encimados por agulhas para atrair relâmpagos.
1978: Holt, que se casou com seu colega de land art Smithson em 1963, ganha a Bolsa Guggenheim.
1984: Mary Miss (nascida em 1944) começa a trabalhar em South Cove, um projeto público no Battery Park, em Nova York. Ela leva três anos para completá-lo.
1994: Goldsworthy publica Rocha, documentando sua crença de que a localização de suas obras de arte é essencial para seu trabalho e também para a próprias criações.
1998: Goldsworthy conclui O muro de Storm King, no centro de Artes Storm King, no estado de Nova York.
2000: Long participa de 11 exposições individuais num único ano, entre elas a de uma grande parede feita de lama na Tate Modern de Londres.
2006: Chris Drury (nascido em 1948) visita a Antártica e vê no continente uma referência com a qual ele pode “comparar e contrastar” outras paisagens.
Principais artistas
Robert Smithson (1938-1973)
Sol LeWitt (1928)
Robert Morris (1931)
Carl Andre (1935)
Christo & Jeanne-Claude (ambos nascidos em 1935)
Walter de Maria (1935)
Dennis Oppenheim (1938)
Richard Long (1945).
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